Como o retrognatismo pode interferir na saúde bucal?

Semana passada falamos aqui no blog sobre o prognatismo, uma condição que faz com que a mandíbula cresça além do normal. Hoje, o assunto é justamente o caso contrário: o retrognatismo. 

Pessoas com esse problema costumam ter o queixo pequeno devido a uma alteração na qual a mandíbula está mais para trás do que o normal. Ou seja, é caracterizado pelo crescimento ósseo insuficiente dessa parte do corpo. Esse é o chamado retrognatismo mandibular. Porém, é possível que ocorra também o retrognatismo maxilar, na qual o maxilar superior encontra-se para trás e afundado, proporcionando lábio murcho e aspecto envelhecido. Como consequência, os dentes não se encaixam corretamente (má oclusão), levando a  diversos problemas. 

Complicações do retrognatismo

Os pacientes podem apresentar alterações funcionais na fonação, deglutição e mastigação. Além disso, o retrognatismo pode contribuir para uma complicação conhecida como Disfunção da Articulação Temporomandibular (ATM). Nela, ocorre um tensão excessiva na mandíbula, caracterizada por dores e espasmos musculares. 

A qualidade do sono também pode ser afetada, uma vez que é possível que a língua obstrua as vias aéreas ao dormir. Como resultado tem-se o ronco ou apneia. 

Problemas de autoestima também estão relacionados às conseqüências estéticas do retrognatismo, bem como dor na coluna cervical, perdas dentárias precoces, entre outros. 

Tratamento do retrognatismo

Caso seja diagnosticado ainda durante a infância, os tratamentos ortodônticos podem ser eficazes para corrigir a posição da mandíbula e demais problemas de má oclusão. Geralmente, esse o tratamento pode descartar uma cirurgia no futuro.

Quando se trata de pacientes em idade adulta, a cirurgia ortognática é a opção de tratamento é mais comum. Nesse procedimento, os maxilares são reposicionados, deixando os dentes na posição correta e o rosto mais harmonioso. 

O uso de aparelho ortodôntico, nesses casos, pode ser utilizado tanto antes quanto depois do procedimento cirúrgico. Apenas um especialista pode avaliar cada caso e determinar qual será o melhor tratamento.

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Até a próxima!